Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição

Redação enviada em 13/09/2018

Não restam dúvidas de que, as mídias sociais estão provocando uma verdadeira revolução em como o ser humano se relaciona. Apesar das inúmeras vantagens que essas podem proporcionar, quando não usadas conscientemente tendem a causar danos, inclusive a saúde. Além disso, a grande mídia empresarial descobriu nesse segmento um importante aliado em influenciar pessoas a aderir a um padrão de consumo, que levaria, teoricamente, a “felicidade”. Sendo assim, o desenvolvimento de seres críticos é essencial para ponderar sobre as armadilhas do mundo contemporâneo. A priori, a criação de redes sociais ganhou espaço rapidamente nos últimos anos, isso proporcionou um ambiente de exposição de “vidas perfeitas”. Segundo Aristóteles, para definir algo como belo, o objeto em questão deve provocar uma espécie de catarse nos observadores. Assim, cada vez mais pessoas tentam provocar essa sensação nas outras, expondo parte de suas vidas e criando um padrão a ser alcançado. Isso causa um efeito cascata, em que mais indivíduos buscam passar essa imagem. No entanto, essa procura desenfreada pode causar problemas psicológicos, como depressão, ansiedade, entres outros. Logo, todos devem desenvolver um senso crítico para identificar o que lhes pode ser prejudicial. Outrossim, a mídia tende a direcionar a população a absorver um conceito de felicidade e desenvolver nas mesmas um padrão de consumo para atingi-la. Para Nietzsche, as pessoas possuem uma falsa sensação de escolha, quando na verdade são direcionadas o todo tempo. Dessa forma, elas são levadas a pensar que a felicidade está ligada a estar sempre em belos locais ou possuir algum objeto, quando na verdade, essa percepção tende a ser enganosa, pois como cita o autor da obra o Pequeno Príncipe: “o essencial é invisível aos olhos”. Diante do exposto, é necessário a formação de cidadãos críticos, que possam distinguir essas armadilhas. Para isso, cabe ao Estado investir em educação de qualidade, sempre alertando sobre o problema. Assim, o Governo através do Ministério da Educação deve implantar na grade curricular das disciplinas de filosofia e sociologia, no ensino básico, médio e superior, a discussão dos perigos que a perseguição de um padrão pode trazer. Deve ainda proporcionar através do SUS, tratamento psicológico para aqueles que já sofrem com algum tipo de transtorno dessa natureza.