No século XVI, durante o Renascimento, a Europa vivia uma fase de transição, no qual crescia-se a valorização do homem, nota-se pela exaltação da cultura greco-romana com a imagem de Afrodite, símbolo da perfeição. Contudo, hoje, constata-se, por meio de campanhas publicitárias e do Governo, o incentivo à pratica de exercícios pela saúde e qualidade de vida, não só pela estética. Diante disso, observam-se semelhanças, já que, ao longo da história, criou-se uma falsa ideia do homem perfeito, devido à busca incessável pelo padrão perfeito, bem como aos estereótipos adotados pela sociedade que foram impulsionados pelas mídias sociais. Logo, faz-se necessário avaliar estas medidas, posto que levam indivíduos à aderir modelos prejudiciais a sua saúde para alcançar um padrão ideal. A visão Determinista do século XIX afirma que o homem é fruto do meio no qual está inserido. Portanto, os padrões estéticos transmitidos por novelas, blogueiras, ademais propagandas, incentivam o culto à normas, as quais pessoas passam a praticar esportes e adotar dietas, como também fazer procedimentos cirúrgicos, não por causa da preocupação com a saúde, mas sim para alcançar o ideal de beleza que os veículos de comunicação transmitem, o que provoca se o indivíduo não atingir o objetivo almejado baixa autoestima, desvalorização e automutilação da sua própria imagem. De forma que, não sejam inseridos ações que priorizem a idealização do corpo pelo bem estar, bem como pelo amor próprio, a distorção de valores persistirá e o ser humano se sentirá cada vez mais pressionado à alcançar a perfeição. Além disso, outro problema vigente está em utilizar medicamentos sem o auxílio médico, apenas por influência de uma pessoa pública, ademais querer mudar seu corpo para agradar uma outra pessoa. No Brasil, em 2018, médico celebridade virtual foi preso após a morte de uma paciente em procedimento cirúrgico para aumentar os glúteos. Desta forma, torna-se contraditório, o investimento do Governo à campanhas e leis para proteger o cidadão da busca excessiva pela perfeição, pois mesmo sabendo dos riscos, pessoas fazem procedimentos que causam danos a saúde e podem levar a morte. Em vista disso, deve ser criado projetos socioeducativos por meio de oficinas de beleza comunitários com cabeleireiro, médicos e odontólogos que busquem desconstruir o ideal de padrão de perfeição, mas também que valorizem o beleza individual, cujo Governo junto a população deve pôr em pratica. Outrossim, inserir campanhas com o auxílio de psicólogos para dar assistência aos cidadãos que vivem em busca da falsa perfeição, com o objetivo de desmistificar esta idealização para que não se prejudique mais a própria saúde, o Ministério da Educação e Saúde deve colocar em pratica. Desta maneira, haverá uma melhora significativa.