Apesar de um problema atual, a busca pela perfeição possui raízes históricas na Revolução Industrial, na qual o consumismo passou a crescer exponencialmente. Posteriormente, com o surgimento das Redes Sociais, isso passou a se tornar algo, praticamente, obrigatório. Dessa forma, hoje, tal problema ainda é recorrente, principalmente por causa da contemplação do belo e do consumismo, que causa a sensação de uma falsa felicidade. Primeiramente, é indiscutível que a questão educacional está entre as causa do problema. Segundo Immanuel Kant, grande filósofo prussiano da era moderna, a educação é o pilar fundamental da sociedade, sendo esse o princípio que constitui o caráter do homem. Sob essa ótica, observa-se que a sociedade em que vivemos é extremamente consumista e, sendo assim, desde cedo se aprende que a felicidade é obtida por bens materiais. Tal fator atua em um fluxo contínuo e favorece na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado aos agravantes deste problema. De acordo com o jornal Estadão, as redes sociais fazer as pessoas se compararem o tempo inteiro com outras, o que afeta seu bem-estar. Por conseguinte, como efeito negativo dessa problemática, está a disputa entre os usuários para saber quem possui mais "prazeres passageiros", que muitas vezes são produtos ou serviços divulgados como essenciais. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para se resolver tal problema. Sendo assim, seguindo as concepções de Kant, o Estado, em parceria com o Ministério da Educação, deve financiar projetos educacionais nas escolas, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser discutir a atual concepção de felicidade, a fim de conscientizar os envolvidos e erradicar o consumismo exagerado.