As redes sociais passaram a fazer parte do ciclo social da contemporaneidade e, apesar de contribuirem positivamente para a conexão da sociedade, se não forem usadas com filtros aliado ao senso crítico, podem trazer malefícios para os usuários. Segundo o jornal O Globo, os jovens que passam muito tempo nas redes sociais são mais vulneráveis à infelicidade, pois ali são bombardeados com fotos e fatos da vida de outros indivíduos que supostamente são mais felizes e têm melhores condições que o espectador. Dessa maneira, o real acaba enclausurado nos bastidores e as pessoas não se dão conta de que nem tudo que está no virtual corresponde a realidade. É fato que ninguém quer expor tristezas e derrotas nas mídias sociais e, por isso, quem observa tem a falsa impressão de que sua vida é chata ou inferior as de quem publica os conteúdos esbanjadores de felicidade e prosperidade. Entretanto, é preciso atentar para que a pressão social de ser melhor e mais feliz a todo custo, que a realidade virtual explana, não se torne um problema como a depressão, pois não só de momentos felizes e de sucesso vivem os indivíduos que publicam esses conteúdos. Tendo em vista que as mídias sociais podem impulsionar a busca pela perfeição e, como consequência, acarretar em problemas a seus utilizadores, é válido que os portais sociais promovam debates abertos com a presença de influenciadores digitais que tenham facilidade para falar sobre o assunto e para elucidar que tristeza e felicidade andam juntas, mas que o meio social está focado na felicidade e, portanto, que o fracasso e o erro são pertinentes fora dele e que promovam, também, debates sobre o tempo de uso saudável diário dessas redes.