A morfologia da palavra -perfeito- vem do latim -perfectus-, que significa por completo, finalizado, por isso, a perfeição do corpo só é alcançada com a morte, quando a vida material e biológica da matéria orgânica finaliza-se. Assim sendo, as mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição causam depressão e decréscimo na produtividade e, por isso, o conhecimento para assimilação da profundidade de relações reais em detrimento da virtual é crucial, além da resiliência psicológica e mais cuidado puro com a saúde, não visando a promoção da estética do exterior é libertador. A sensação de incapacidade e fracasso com os próprios dias e o que é visto no espelho, é reflexo da utópica felicidade e sucesso que satura as páginas dos principais canais de compartilhamento na atualidade. Com isso, e em uma era na qual a ansiedade é a doença do século, como dito por Augusto Cury, a depressão se tornará a doença mais incapacitante nos próximos 30 anos, como o médico Dráuzio Varella demonstrou em seus estudos e livros. Além da barreira do psicológico, o investimento de tempo do seu dia à frequente e incansável atualização de novidades afeta as relações sociais no mundo real, junto à interferência no trabalho e decréscimo da efetividade no emprego como consequência. Acarretando uma exclusão e dificuldades de manter-se na sociedade. Nesse ínterim, devido ao excesso da atualização das redes sociais, adicionado ao seu mau uso geram as consequências supracitadas. Assim, o investimento na educação por parte do Estado formaria uma base intelectual mais desenvolvida e preparada em absorver ou evitar comportamentos por pura constância social.