Na obra "A sociedade do Espetáculo", o autor Guy Debord descreveu uma sociedade baseada na idealização da imagens compartilhadas pelos indivíduos dela. Hoje, as mídias sociais têm papel fundamental no comportamento do cidadão. Nesse sentido, a procura pela perfeição é prejudicial ao indivíduo. Com efeito, o diálogo entre povo e Estado é a medida que se impõe. Em primeiro plano, a felicidade é um estado de espírito momentâneo. Segundo Epicuro, filósofo grego, o ser humano é inclinado a buscar o prazer constantemente. De fato, as redes sociais, como o Instagram, contribuem para manter essa idealização do padrão de vida a ser seguido. Dessa forma, o indivíduo que não possui a rotina divulgada nesses sites se sente excluído socialmente e inferior aos outros, podendo causar transtornos mentais, como a depressão. Outrossim, o mercado midiático promove o consumismo pela idealização dos produtos. Conforme Theodor Adorno, a Indústria Cultural é a capacidade do capitalismo de utilizar a mídia para lucrar. Nesse prisma, propagandas apelativas, como a do "Compre Batom", promove o esteriótipo que para uma criança ser feliz é necessário adquirir o Batom. Por conseguinte, medidas governamentais são necessárias para diluir as consequências da teoria de Adorno. Fica claro, portanto, que a idealização excessiva prejudica as pessoas em sociedade. Sobre esse ângulo, a sociedade deve denunciar propagandas abusivas, por intermédio das redes sociais, a fim de exigir uma postura rígida do Governo Federal sobre tais publicações. Logo, ocorre a prevenção do cidadão sobre o consumo desenfreado e ilógico. Com essas medidas, a sociedade formulada por Guy Debord ficará apenas no livo dele.