Durante o século XXI, período extremamente globalizado, é notório o avanço das tecnologias e meios de comunicação. Porém, as redes sociais estão sendo utilizadas com o intuito da busca e propagação desenfreada pelo ideal de perfeição, influenciando outras pessoas a seguir tal comportamento, podendo ocasionar distúrbios psicológicos, tornando necessárias medidas que resolvam definitivamente a questão. O filósofo inglês Francis Bacon afirma que o comportamento do homem é contagioso, conceito que pode ser facilmente relacionado com a influência midiática nos internautas. As redes sociais que trabalham com fotos, principalmente, possuem papel de extrema importância no que tange a busca excessiva pela perfeição, visto que o padrão estético caracterizado por elas como ideal influencia o internauta a segui-lo. Entretanto, é importante salientar que cada pessoa possui sua própria alteridade e liberdade de expressão para seguir todo e qualquer tipo de padrão, independentemente do idealizado pela sociedade. Ademais, as redes sociais mostram o lado superficial do indivíduo, mostrando sempre a felicidade plena, de modo que oculta a realidade e, consequentemente, a possibilidade do referido possuir algum tipo de distúrbio psicológico, como depressão e até mesmo comportamento suicida. Por isso, cabe a família e a escola analisarem o comportamento de seus respectivos filhos e alunos, dando a eles o suporte emocional necessário, visando o bem estar social de cada. Analisando os aspectos mencionados, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação (MEC), junto com psicólogos e pedagogos deve instituir palestras nas escolas acerca da aceitação própria, almejando o ser humano a aceitar-se como é. Além disso, a família como parte nuclear da sociedade deve ficar atenta a comportamentos suspeitos, acompanhando sempre o caminho dos filhos nas mídias sociais, visando evitar futuros problemas psicológicos e emocionais.