Segundo uma análise feita por Paul Ekman, renomeado psicólogo americano, vivemos em uma realidade onde todos buscam a aprovação de todos. Se analisarmos o quadro atual nas redes sociais, percebemos que todos buscam algo em comum: a ascensão social, mesmo que isso signifique sacrificar seu bem estar. Isso significa que as redes sociais estão repletas de mentes tristes e vazias, mas com máscaras felizes para fingirem algo que não existe mais: a sua felicidade. Fatores como a crescente influência da mídia e pobre desenvolvimento pessoal podem ser os principais causadores dessa falsa realidade perfeita. Considerada por muitos como “o quarto poder”, os meios de difusão de informações estão cada vez mais presentes na vida dos indivíduos do século XXI, ou seja, através do compartilhamento de informações e da criação constante de um modelo social a ser seguido. Segundo uma pesquisa feita pelo G1, a sociedade vem se modificando de acordo com os novos padrões que surgem, isto é, a forma de se vestir e de pensar, e a mídia é a principal difusora desses padrões. Logo, é indiscutível os males que a extrema presença da mídia vem inserindo na vida da sociedade atual. Outrossim, a questão de um fraco desenvolvimento na autoestima é outro fato importante a ser analisado. Segundo uma entrevista feita pelo Datafolha com mil usuários de alguma rede social, mais de 70% assumiram que algumas vezes já almejaram a posição de algum outro usuário por conta do seu prestígio social. Isso mostra como existem pessoas que não estão satisfeitas com suas vidas pelo simples fato de não possuírem um determinado número de curtidas e seguidores, os levando a desenvolver um certo complexo de inferioridade. Destarte, é indubitável o que o mal desenvolvimento pessoal causa na forma de pensar sobre si nas pessoas. Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para combater esse entrave social. O Ministério da Educação, aliado ao apoio financeiro do governo, pode contratar um time de psicólogos especifico para auxiliar jovens no seu desenvolvimento social, eles podem atuar em instituições de ensino através de palestras direcionadas para os educadores e educandos. Dessa forma vários jovens serão conscientizados sobre a prioridade do bem estar e como isso irá refletir na sua construção como um individuo.