Conforme estudo realizado pela Universidade de Cambridge, jovens que passam 2 horas por dia em redes sociais estão mais propensos a sofrer com problemas de saúde mental. Essa é apenas uma das diversas vias de comunicação pertencentes a mídia que difundem o culto ao belo, instigando uma busca inalcançável pela vida perfeita. Nesse sentido, é importante salientar o poder que as redes sociais possuem formação mental do seu público. Afinal, apenas os melhores momentos são retratados, fotos de viagens para Itália no Instagram, fotos de posições complicadas de Yoga no Facebook e snaps do casamento de um primo distante no Snapchat. Todo esse fluxo de informação cria, como disserta o psicólogo Roberto Alves Banaca, um comportamento cultural de seguir o padrão e insatisfação consigo mesmo. No âmbito virtual, alguns digital influencers, como são chamadas as pessoas que tem um estilo de vida considerado admirável, já declararam que nem tudo é tão lindo como parece. Uma desses youtubers é a Julia Tolezano do canal Jout Jout Prazer que criou uma hashtag no instagram incentivando influencers a postarem uma parte ruim do seu dia a fim de acabar com essa noção distorcida da vida deles. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas que promovam a saúde mental dos consumidores das redes sociais e o fim das noções surreais de vida propagadas pela mídia. É mister ação concomitante do Governo Federal, Ministério da Educação e Ministério da Saúde por um projeto que colocará em escolas de Ensino Fundamental e Médio uma psicóloga que realizará visitas duas vezes na semana para atender alunos emocionalmente perturbados e o GF se responsabilizará por eventos anuais com digital influencers os conscientizando da necessidade de mostrar um pouco mais da realidade e o grande impacto que isso pode ter na vida da população.