O significado de felicidade tem se alterado com os passar dos anos, na Grécia antiga era sinônimo de estado de graça, produzida pelo bem comum. Já, atualmente, esse conceito está intimamente ligado à ideia de bem-estar de acordo com a definição de beleza estabelecida e multiplicada pelas mídias sociais, que fazem pelas mídias sociais, que fazem acreditar que só tem felicidade aquelas pessoas que tiverem tal peso, cabelo, medidas, roupas, carros. Desse modo, muitas pessoas se veem impulsionados pela busca constante da felicidade e pela preocupação em transmitir isso aos outros, no entanto, caso essa busca não seja alcançada, ela pode, propicia casos graves de depressão. Um exemplo de como as mídias influenciam, até mesmo de modo inconsciente, no dia a dia das pessoas está no fato de que raras vezes são encontradas fotos publicadas sem que a pessoa esteja sorrindo ou propagandas e desfiles de moda que exaltem a diversidade. Isso, transmite a ideia de que você passa a ser feliz à medida que propaga sorrisos eternos, mesmo que por dentro seus sentimentos sejam opostos. Porém, essa influência pode ter consequências graves, quando não alcançados os objetivos, pois conforme estudos científicos a frustração deixa o corpo mais propenso a depressão e que em casos extremos pode até mesmo levar ao suicídio. Outrossim, tem-se como outro fator na busca pela “falsa felicidade” o pensamento de que a felicidade plena só é alcançada se o corpo ou seu modo de vida estiverem em boa forma perante o olhar externo. Desse modo, o uso dessas tecnologias molda o pensamento de milhares de pessoas a seguirem uma receita padrão de felicidade, no entanto, elas esquecem de divulgar que a verdadeira beleza das pessoas está na diversidade e que cada um tem seu conceito subjetivo de felicidade, pois o que torna uma pessoa feliz nem sempre vai tornar outra. Sendo assim, para minimizar essa grande influência das mídias sociais pela perfeição faz-se necessário a criação de novas leis, pelo Poder Judiciário, as quais visem “destendenciar” esses padrões. Para isso, o poder legislativo deve proibir e, consequentemente, punir aquelas empresas que persistirem em padronizar a felicidade, dando mais espaço, assim, para aquelas que divulgam a verdadeira riqueza das pessoas em propagandas e desfiles, que está na diversidade.