A valorização da beleza é retrada em diversos momentos históricos, como na Grécia Antiga observada no conto do Narciso e nas pinturas sobre Afrodite, e valorizada como um ideal a ser alcançado, a busca pela estética perfeita. No século XXI, esse ideal é impulsionado pelas redes sociais, como 'Instagram', que valorizam a imagem de felicidade plena e imagens perfeitas. Essa valorização excessiva tem contribuído para o desenvolvimento de uma geração futura doente, com sérias doenças psicológicas, como a depressão, e altos índices de suicídio. No final do século XX e início do século XXI, o uso da internet modificou o conceito de beleza padronizada. Durante a década de 90, a necessidade de ser magra, como as modelos retradas em comerciais e passarelas, gerou um aumento de perda de peso, principalmente entre mulheres jovens, e posterior desenvolvimento de doenças até então pouco conhecidas, como Bulimia e Anorexia. Atualmente, com a velocidade na transmissão das informações e o aparecimento das redes sociais, o padrão de beleza passou seguir a linha da perfeição extrema retrada em aplicativos de modificação de imagem de aparelhos de celular. Segundo a pesquisa feita pela ONG inglesa Girlguiding com mais de mil meninas, entre 11 e 21 anos, demonstrou que há uma busca, não só pela aparência perfeita, mas também, pela vida social perfeita. Há uma crescente comparação para provar quem é mais feliz ou possui a vida mais perfeita. A explicação, segundo a pesquisa, é que a maioria das pessoas não posta os momentos ruins da rotina, somente os bons, o que leva a aparentar uma vida sem defeitos. A consequência dessa comparação leva ao aumento de históricos de depressão e até mesmo a casos mais extremos, como suicídio. Dessa forma, para que essa busca incesante tenha fim, é necessário criar novas leis. O Poder Legislativo deve estabelecer normais mais rigorosas em relação a divulgação da imagem perfeita pelas empresas de propagandas, de maneira que, futuramente, a valorização esteja na beleza real. Empresas devem humanizar suas propagandas, através de campanhas que enalteçam a aparência popular, de maneira que contribua para diminuir os indices de doenças psicologicas e torne uma sociedade mais saudável, valorizando a autoimagem.