A ética, no período clássico, teve como finalidade gerar no homem a felicidade entendida como um bem estar além dos prazeres momentâneos. Na contemporaneidade, essa função foi assumida pelas mídias sociais em um mundo dominado pelo consumo. Cada vez mais prematuramente, jovens e crianças obtém o acesso ao mundo virtual, esse que contém uma diversidade de informações capaz de influenciar o comportamento, já que o conteúdo vendido, muitas vezes, não se adequa a faixa etária correspondente. Assim, sorrisos e corpos nem sempre alcançáveis são exposto a esta juventude podendo vir a gerar nelas o sentimento de frustração, uma vez que não correspondendo a realidade criam expectativas irreais. Na busca pela felicidade, resumida na rede por vidas perfeitas e uma constituição física dentro dos padrões de beleza, as crianças submetem-se a ações nocivas ao seu organismo, como exemplo disso surgem desafios populares, tal como um que estimulava adolescentes a passar um dos braços pelas costas e alcançar o umbigo em uma prova de magreza. Tratava-se de um estímulo inconsciente ao corpo ideal, e que uma vez não o tendo poderia gerar uma exclusão de um grupo. no isolamento por uma pressão externa exercida, distúrbios alimentares surgiriam como tentativa de enquadramento no padrão estabelecido para a integração e felicidade. Com base no discutido, percebe-se que a felicidade dos dias atuais relaciona-se ao consumo de um estilo de vida estabelecido que por não ser universal é capaz de desencadear problemas de autoestima nos jovens, a fim de se evitar é necessário a criação de campanhas nas rede sociais por parte de personalidade importantes a respeito de uma vida mais real, bem como a promoção de uma educação emocional pelos pais.