A virada do milênio trouxe uma infinidade de novidades tecnológicas. Celulares, computadores e tablets; tudo que possa deixar o ser humano mais conectado às famosas mídias sociais, que foram justamente criadas com a intenção de interligar os sociedade. Entretanto, o que era pra ser a reprodução do cotidiano, passou a ser a fachada de uma vida dita perfeita, visto que a aparência passou a ser mais valorizada do que a pessoa propriamente dita. Primeiramente, vale salientar que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman , em sua obra, Vida Líquida, retrata a superficialidade com que as pessoas vivem hoje. Isso se dá pelo fato dos indivíduos serem efêmeros no que diz respeito ao mundo, ou seja, não se há relações concretas e profundas com os outros nem consigo mesmo, já que as necessidades são supridas com compras ou status. Um exemplo serias as postagens feitas por usuários das redes sociais, que mostram uma pessoa completa e feliz, quando na verdade está se encontra vazia e sozinha. Sob esse contexto, ressalva-se o desencadeamento de doenças psíquicas que se propagaram na sociedade atual. Haja vista a depressão, que se tornou a doença do século segundo a Organização Mundial da Saúde. Não coincidentemente, mas o ser humano precisa atenção e de ser entendido, e a tangencialidade das relações sociais dificultam a compreensão do mesmo. Conclui-se, portanto que é necessário que o indivíduo entenda, com a ajuda de profissionais qualificados como psicólogos e psiquiatras, que diferentemente das mídias sociais, a vida possui dificuldades e problemas, para então valorizar todas as sensações e emoções seja ela boa ou não. Juntamente com este, a família e amigos devem apreciar mais os momentos sem a necessidade de mostrar aos outros. E a comunidade, pode ajudar através da organização de eventos sociais locais ajudarem na interação entre os indivíduos. Assim, talvez, valoriza-se mais o ser do que a exterioridade.