Nos dias de hoje, as redes sociais são grandes influenciadoras nas vidas das pessoas, principalmente nas dos jovens. Isso não parece ser um problema, mas é. A busca pela perfeição vista nas fotos e vídeos dos "influencers digitais" ou até de amigos, pode trazer uma falsa necessidade de satisfação própria e um risco desnecessário às vidas e aparências pessoais. É normal sentir inveja da vida perfeita de uma pessoa, o problema é quando essa inveja sai do controle e se torna uma obsessão por uma vida igualmente perfeita. Mas as aparências enganam. O que a maioria não percebe, é que a vida dessas pessoas não são tão perfeitas quanto parecem. Elas não estão sempre em praias paradisíacas, carros luxuosos, viagens caras e com certeza seus corpos não são tao esculturais e naturais como aparentam ser na internet. É preferível pelas pessoas mostrar os momentos bons da vida e omitir os momentos ruins. Esse desejo inofensivo por uma vida perfeita pode ter grandes consequências, como foi o caso da bancária Lilian Calixto, que faleceu após fazer um procedimento estético com produtos de alto risco. A falsa impressão de perfeição é perigosa, junto com ela vêm a ilusão de que a vida não é boa e que você não é suficiente do jeito que é. Essa ilusão pode despertar ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e, em casos mais extremos, suicídio, tudo por uma busca infundada. Visando o bem-estar físico e mental da sociedade (atenção especial para os jovens), é fundamental que haja conversa sobre essa falsa perfeição, conversa entre familiares, "influencers digitais" e terapeutas. É preciso que seja esclarecido que a vida de ninguém é tão boa e perfeita quanto parece ser e que todos são suficientes e perfeitos da sua forma. Além disso, é necessário que mais projetos como o Setembro Amarelo (mês de prevenção contra o suicídio) sejam feitos e sejam levados mais a sério, assim, é possível que a perfeição não seja mais uma meta a ser conquistada e que as pessoas possam ser elas mesmas, sem ser preocupar com o que os outros pensam.