De um lado, pessoas sorridentes, corpos esteticamente perfeitos e vidas invejáveis. De outro, a baixa auto-estima, depressão e cirurgias plásticas arriscadas. Tal dualidade contraditória é produto de um dos maiores monopólios sociais: a ditadura midiática. Essa, impõe padrões de comportamento por meio de seu poder de influência e trás consequências irremediáveis ao desenvolvimento juvenil. Em primeira instância, a mídia dita os padrões de comportamento por intermédio de seu poder de influência. Legitimando essa informação, deve-se levar em conta que a mídia foi criada como uma via credível de passar informações, e tal ideologia foi difundida para as pessoas. Diante disso, ao mostrar viagens, mulheres esbeltas e carros novos como a forma certa de se viver, todos que não encaixam-se nesses requisitos passam a estarem a margem da sociedade, passando a sentirem-se obrigados a a atender esse padrões, de modo a mascarar em suas realidades para serem aceitos. Ademais, a busca por atender aos padrões impostos pela mídia causa consequências muitas vezes irremediáveis aos jovens. Isso pode ser legitimado uma vez que, de acordo com a Abeso, 44% dos jovens sentem necessidade em mudarem alguma a parte de suas estruturas físicas para serem aceitos socialmente. Ademais, diversas jovens, de acordo com o site r7, relatam que já excluíram contas em redes sociais por não suportarem ver que não encaixam em sociedade. Diante de tal realidade, os jovens tornam-se cada vez mais depressivos e obssessivos, desenvolvendo quadros de depressão e muitas vezes, recorrendo ao suicídio. Em suma, a mídia é influenciadora de comportamentos e ocasiona consequências irremediáveis aos jovens. Diante disso é necessário a atuação das escolas na mudança ideológica dos jovens, o que deve ser feito através de palestras e atividades em grupo que tenham como objetivo a valorização individual, combatendo a vulnerabilidade dos adolescentes. Só assim haverá um combate efetivo atuando sobre aqueles que são mais sujeitos às influências midiática