Observa-se, no século XIX, com a Revolução Industrial, em coesão a Globalização, que as mídias sociais passaram a exercer grande influência sobre a vida das pessoas. Dessa forma, no contexto atual, a mídia tem propagado a busca pela perfeição, uma vez que as pessoas estão o tempo todo conectadas. É primordial ressaltar que a população está conectada à internet constantemente, visto que a globalização possibilitou a criação de vários meios de comunicação e as pessoas passaram a se sentir dependentes das mídias sociais. No entanto, o uso exacerbado das redes sociais tem trazido prejuízo ao desenvolvimento psicológico da sociedade brasileira, posto que as mídias sociais divulgam uma falsa felicidade. Outrossim, para o escrito Carlos Drummond de Andrade, “ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar”, ou seja, o homem não precisa se inferiorizar, pois cada ser humano é singular e o padrão de felicidade e vida perfeita imposto pela mídia nem sempre é verdadeiro. Nesse sentido a população não deveria se sentir obrigada a alcançar determinado padrão, o qual muitas vezes leva as pessoas a desejar uma vida a qual não lhes pertence. Desse modo, elas começam a ter problemas na saúde emocional e baixa autoestima, dado que elas acreditam que a vida dos outros é perfeita. Entende-se, portanto, a necessidade de desmistificar a perfeição impulsionada pela mídia. Logo, é dever do Ministério das Comunicações (MCTIC) conscientizar a população quanto à riqueza da diversidade, por meio de campanhas publicitárias que sejam veiculadas nas redes sociais, a fim de estimular os cidadãos a valorizarem as virtudes que os individualizam. Com isso, os pensamentos de Drummond passarão a ter um efeito positivo na sociedade.