As mídias sempre impuseram padrões a serem seguidos pela sociedade. No século XXI, os padrões impostos vão além do âmbito estético, agora eles contemplam a perfeição, dando ênfase no âmbito emocional, promovendo a ideia da vida alegre a todo instante. Paradoxalmente, a veiculação da ideia de felicidade pelas mídias tem gerado uma infelicidade naqueles que não conseguem alcançar a perfeição. O jovem contemporâneo passa grande parte do seu tempo conectado nas mídias sociais, em virtude disso é inevitável que elas o influenciem direta e indiretamente. Essa influência pode propagar ideias positivas - campanhas de alguns famoso sobre a igualdade de gênero- bem como negativas – a propagação de uma imagem utópica da perfeição. Sempre que o jovem acessa as redes sociais, ele encontra um contexto ilusório, em que a beleza e a felicidade predominam. Isso incita os adolescentes os quais não se identificam com esse cenário a se tornarem cada vez mais inseguros diante de suas vidas. Essa insegurança gera problemas sérios como distúrbios de imagem e a depressão, que podem se potencializar na fase da adolescência e perdurar até a fase adulta. Tais transtornos podem causar danos psicológicos irreparáveis a um ser humano. Felizmente, há inúmeros artistas os quais disseminam a auto aceitação, revertendo esse cenário. Com base no que foi dito anteriormente, conclui-se que a mídia social vende uma imagem de perfeição a qual torna as pessoas mais inseguras, embora haja influenciadores que se preocupam em desmentir essa imagem, propagando a auto aceitação.