Paracelso, cientista da saúde e alquimista, ganhou visibilidade no ano de 1500 graças à capacidade de curar doenças com ervas e plantas diferenciando devidamente suas dosagens. Hodiernamente é inegável o aumento da automedicação- assim como no Brasil colonial- haja vista que é de grande facilidade e atratividade o consumo de medicamentos, apesar dos vastos prejuízos proporcionados por esses. Vale ressaltar a princípio que cerca de 72% dos brasileiros segundo o instituto de ciência tecnologia e qualidade, utilizam desses recursos, outrossim segundo Emille Durkheim a coercitividade do fato social influencia intensamente a população reproduzindo seus atos. Assim deve-se atentar aos causadores e agravantes do impasse, a exemplo da precariedade do sistema de saúde, dificuldades em marcar consultas médicas, além da venda livre de medicamento sem fiscalização, entre outros. Consoante aos fatos supracitados, apesar da grande agilidade proposta pela automedicação é indiscutível os malefícios acarretados por essas, como intoxicações, fortalecimento das bactérias devido o uso indiscriminado de remédios, além do mascaramento de possíveis doenças no organismo, o que prejudica não apenas o individuo, mas a harmonia social devido à proliferação dos casos em grande parte da sociedade. Portanto, medidas são necessárias para sanar o impasse. Cabe a sociedade a conscientização dos malefícios causados pelas ingestões, afinal essa é agente e vítima do problema. É dever do Ministério da Saúde em parceria com a ANVISA proibir a venda de qualquer tipo de medicamento sem receita medica nos postos de venda, a fim de minimizar o mal que assombra a saúde social, além disse cade ao MEC, instituir médicos nas escolas para a realização de palestras sobre a utilização correta dos remédios, a fim de conscientizar os alunos, afinal "O ser humano é aquilo que a educação faz dele" Imannuel Kant .