Título da redação:

Nem sempre o caminho mais fácil é o mais eficiente

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 03/04/2016

O desenvolvimento da medicina, no século XIX, culminou com a introdução dos medicamentos químicos, que se tornaram cada vez mais comuns entre as pessoas. Desse modo, a prática da automedicação faz-se frequente e está relacionada com o agravamento de várias doenças. Por isso, é necessária a discussão sobre as implicações que essa ação pode ocasionar. A falta de informação promove constantemente a utilização indiscriminada de medicamentos para tratar sintomas visíveis. Sendo assim, é habitual pedir sugestões de qual remédio tomar para um amigo, mãe ou farmacêutico. Porém, a percepção de perigo, nesses casos, precisa ser notada. Por exemplo, o uso de antibióticos sem o devido tratamento e acompanhamento médico pode acarretar o aparecimento de microrganismos resistentes, que irão piorar a situação do indivíduo. Ademais, o marketing dos laboratórios farmacêuticos ilustrado em propagandas nos meios de comunicação fomentam a compra e consequentemente o costume da automedicação. Muitas vezes, a população deixa de ir ao médico pela dificuldade de falta de tempo para ir até a farmácia mais próxima obter um medicamento que visualizou na TV para curar-se. No entanto, a combinação e o uso de drogas lícitas podem motivar novas doenças, como a dependência química, e até mesmo levar à óbito por complicações. Dessa maneira, é de suma importância que a cultura da automedicação presente no Brasil seja erradicada. Para isso, a escola pode implantar discussões nas aulas de educação física sobre os perigos da utilização de medicamentos. Além disso, o CONAR deve cobrar mais informações e possíveis complicações dos remédios nas propagandas, a fim de informar melhor o consumidor. Assim, nos próximos anos a prevenção de doenças acontecerá de forma mais eficaz.