A cultura brasileira, a partir da colonização em 1500, vem agregando costumes indígenas, africanos, europeus e latino americanos na sua essência, tornando cada vez mais diversificada. A partir disto, é observada uma mistura de crenças a cerca dos cuidados para com enfermidades variadas, surgindo, assim, automedicação enraizada na sociedade brasileira. O ato de medicar-se sem a intervenção médica implica em alguns aspectos perigosos, como o aumento do índice de resistência de agentes etiológicos e a criação de superbactérias acarretando novas doenças letais e promovendo confusão generalizada nos sistemas humanos. Ademais, cada vez mais se intensifica os conflitos entre ideais médicos e conhecimento popular, pois devido à difusão das informações acarretando os rápidos diagnósticos via internet, o hábito de se automedicar tornou mais difundido e legal. No entanto, o que leva o costume persistir, atualmente, é o alto índice de comerciais e propagandas da indústria farmacêutica nos meios de comunicação, TV e jornal, pois esses influenciam um grande contingente populacional acarretando, assim, alienação e uso desnecessário de medicamentos fortes. Portanto, algumas das maneiras mais eficazes para disseminar a automedicação no país são o incentivo governamental para os programas de médicos na saúde familiar, proibição inabalável de compra de remédios, antibióticos e tarja preta, sem receita médica, e investimentos em campanhas de instrução básica acerca de patologias presentes no território brasileiro.