É consenso que,no Brasil, a prática da automedicação se fez presente, primordialmente, com os índios. Esses indivíduos recorriam às virtudes curativas de alguns vegetais para o alívio das doenças do corpo e da alma. Com o decorrer dos séculos, a ciência evoluiu de forma exponencial e possibilitou, assim, a inserção e a criação de remédios mais específicos para cada necessidade do homem. No entanto, o uso indiscriminado desses fármacos pode ocasionar sérios problemas à saúde. É importante pontuar, em primeiro lugar, o papel fundamental que a internet desempenha no tocante à automedicação. Muitos indivíduos, ao apresentarem sintomas de alguma disfunção no corpo, por muitas vezes, buscam soluções em sites de pesquisa, em detrimento de uma visita ao médico. Em decorrência disso, esse hábito ,frequente, pode gerar o agravamento da doença, visto que muitos microorganismos conseguem se tornar resistentes às drogas É imprescindível frisar, em segundo lugar, que estudos recentes corrobam o fato de que mais de 10% das internações hospitalares são devidas às reações adversas dos medicamentos. Além disso, em muitos casos, a interação entre substâncias distintas pode suscitar reações alérgicas aos usuários, as quais podem agravar o quadro patológico. Similarmente, muitas pessoas, em virtude da utilização abusiva dessas substâncias, podem se tornar dependentes delas. Nesse contexto, é primordial que o Governo, por intermédio do Ministério da Saúde, divulgue campanhas e debates,os quais visem ao esclarecimento dos indivíduos a respeito dos riscos da automedicação. Esse orgão social deve, também, fiscalizar,com maior rigor, a venda de remédios. A população,por outro lado, ao apresentar indícios de alguma doença deve procurar, primeiramente, atendimento médico e,da mesma forma, é de extrema imporância que se cumpra o tratamento corretamente. Afinal, cuidar bem da saúde é um dos maiores atos de sabedoria. .