Título da redação:

Jeitinho e paradoxo brasileiro: automedicação que não cura.

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 06/06/2016

Tema: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro. A descoberta da penicilina por Alexander Fleming em 1928 foi trenamento revolucionária para o tratamento de inúmeras patologias. Atualmente os antibióticos são muito utilizados e até considerados comuns graças a essa significativa descoberta. No entanto, apesar de muitas medicações, como essa, serem eficientes, o uso dessas sem orientação médica pode ser prejudicial por inúmeros fatores, como a seleção de agentes patológicos resistentes aos medicamentos. Dessa forma, a automedicação, muito comum na cultura brasileira, rende muitos prejuízos e por isso deve ser combatida. O Brasil possui um sistema de saúde público (SUS) conhecido é elogiado internacionalmente, pois é incomum, para muitos países, o fornecimento gratuito e governamental de tal serviço. Todavia, apesar disso, esse sistema é falho em muitos âmbitos por falta de investimento maciço e fiscalização do governo; deixando, muitas vezes, a população sem atendimento. Deste modo, muitas pessoas utilizam da automedicação como segunda opção, fato que também é cultural do próprio brasileiro, gerando inúmeras implicações por causa disso, pois o uso de medicamentos sem acompanhamento profissional qualificado pode fazer mal a própria pessoa; além de, muitas vezes, apenas mascarar uma doença que pode ser mais séria. Outrossim, a automedicação também é usada por quem não tem condições financeiras de recorrer ao tratamento médico privado, mesmo sabendo que a doença que possui possa vir a ser grave. Sendo assim, o medicamento que a pessoa ingere pode não ser específico para o problema é acaba gerando outros, pois os remédios também são drogas e podem ser prejudiciais quando mal administrados, além de não curarem. Dessa maneira, o "jeitinho" brasileiro da automedicação, seja por questões financeiras, pública ou até mesmo culturais; precisa ser combatido, pois é evidente os malefícios causados por essa à população. Portanto, é necessária a reforma do sistema de saúde brasileiro e fornecimento de conhecimento ao povo a respeito dos perigos e implicações da automedicação. Logo, é fundamental a reestruturação e maior investimento no sistema público de saúde para que esse se torne mais eficiente; como também, reforma da legislação em relação à saúde particular, ou privada, e barateamento dessa para que o acesso econômico seja mais amplo. Além disso, fornecer conhecimento à população à respeito dos malefícios de se automedicar, por meio de campanhas, palestras propagandas e cartilhas governamentais educativas; bem como, aumentar a restrição à venda de remédios sem prescrição médica.