No senso comum se encontra a crença da incompetência do sistema de saúde público brasileiro; seja pelos constante casos de corrupção ou pela falta de infraestrutura deste. Não obstante, a sensação de abandono força a busca por confiança nos mais diversos meios; resultando em uma sociedade de indivíduos vulneráveis pela sua independência. Ainda que as redes de computadores mostram-se acolhedoras pela sua vasta quantidade de informações e estas não tenham garantia de veracidade, a mesma foi aderida ao popular e hoje, a cultura da busca rápida se efetivou no cotidiano. Conquanto a popularização do profissional da saúde tenha se dado na televisão, a mesma causou a banalização desta, mostrada seja nas recentes ondas de não vacinação de crianças por parte dos pais ou na automedicação que, no Brasil, se dá em mais de 70% da população que, sustentados em crenças ultrapassadas, resulta em uma sociedade dependente de analgésicos e suscetível ao avanço de novas epidemias, que sofrem mutação pelo mau uso das primeiras. Portanto, é indubitável a necessidade da ação do governo federal através dos Ministérios da Saúde e Educação na propaganda da conscientização do povo para a valorização e seriedade do exercício médico, seja nas escolas ou nos diversos meios de comunicação, a fim de mostrar, no Sistema Único de Saúde uma segurança a um povo órfão de saúde