Automedicação é sem dúvida um velho hábito brasileiro. É comum pessoas adquirem remédios para gripe, dor de cabeça, dor muscular dentre outras sem nenhuma orientação médica, isso se deve ao fato da facilidade na aquisição de remédios, ao grande número de propagandas televisivas e o caos que se encontra a saúde pública no Brasil. Muitas das vezes as pessoas optam pela opção mais fácil e rápida que é automedicar-se, ao invés de procurar uma ajuda médica, no entanto, apesar de em alguns casos a automedicação provocar o alivio das dores é bastante prejudicial à saúde. E de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) o uso de remédios sem a devida orientação médica pode levar a intoxicação. A crise na saúde pública tem se mostrado como importante fator que contribui para a automedicação, visto que, as pessoas tem que esperar meses e até anos para marcar uma consulta de rotina, portanto prefere utilizar remédios sem consulta médica e muitas das vezes compraram esses medicamentos induzidos pelas propagandas. Essas propagandas vinculam na mídia sintomas de forma geral que o remédio combate, assim, as pessoas associam seu quadro clinico com os sintomas apresentado e logo adquirem a medicação, porém deixa de lado o fato de que cada organismo reage de uma forma diferente aos remédios. Portanto, propagandas em demasia colaboram de certa forma com o aumento da automedicação. Em síntese, é de suma importância conscientizar as pessoas dos riscos da automedicação. Os órgãos competentes devem vincular na mídia campanhas que alerta sobre os perigos, mais também aumentar os investimos financeiros na saúde pública, e assim diminuir a demora no atendimento, e criar regras mais rígidas para a comercialização e divulgação de medicamentos