Título da redação:

É melhor prevenir do que remediar

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 07/08/2016

O povo brasileiro é mundialmente conhecido por sua cultura e costumes. Entretanto, nem todos os seus hábitos podem ser considerados exemplos ou atitudes a se orgulhar, como é o caso dos altos índices de automedicação por pacientes. Considerada como uma prática potencialmente perigosa à saúde, o portador de alguma enfermidade busca por medicamentos baseado em seu conhecimento empírico ou simplesmente por indicação de terceiros. A facilidade de se comprar medicamentos sem receita médica é o principal fator atenuante desta prática. Basta qualquer mal-estar para “consultar” a farmácia sem nenhum auxilio médico. Sem contar em situações mais graves em que o doente não tem qualquer ciência de seu real estado de saúde e mesmo assim se automedica acreditando ser apenas mais uma dor corriqueira. Não obstante, as empresas farmacêuticas continuam a fazer propagandas de possibilidades de uso desenfreado de remédios, o que alavanca ainda mais os usos incorretos. Partindo do princípio da 3ª Lei de Newton em que “toda ação tem uma reação”, é possível chegar a inúmeras consequências, tais como: agravamento do problema inicial, além do risco de desencadear outras complicações pelo uso incorreto do medicamento e nos casos mais graves, a morte. Ademais, ainda há os casos de intoxicação em que o enfermo toma altas doses da medicação por falta de informação. Por fim, diante dos fatos, o ditado popular: “É melhor prevenir do que remediar” encaixa-se perfeitamente no contexto de automedicação. A prevenção pode ser feita propriamente pelo paciente em consulta ao médico de sua confiança, como também uma auto conscientização acerca do assunto, atendando-se para todos os riscos atrelados. No âmbito do Estado cabe uma politica de intervenção mais rígida nas vendas de qualquer tipo de medicamento sem receita, assim como a regulação de propagandas de empresas farmacêuticas que licitamente incentivam tal uso