Título da redação:

Diga não a medicalização da educação.

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 04/04/2016

Os medicamentos são uma forma de controle de massa, alguns desses remédios para Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDAH) deixam as criança doping para que assim passem o dia escolar quietos e comportados e ainda usam o argumento de que o esforço e o investimento na Educação das crianças são ineficientes, muito trabalhosos ou excessivamente custosos. A saída mais prática e rápida, então, é usar medicamentos que, alterando a atividade neuroquímica dos estudantes, controlem suas atitudes e domem seus impulsos. Nem toda criança agitada ou que não se concentra em classe é hiperativa ou tem déficit de atenção. Na maioria dos casos, trata-se de características comuns a essa etapa da vida. O entusiasmo, a vontade de se fazer presente no mundo, a energia que precisa ser aplicada em experimentações e brincadeiras fazem parte do conhecimento. É papel dos pais e das instituições de ensino prover as crianças de momentos apropriados para correr, gritar, conversar, fazer bagunça. Elas precisam de situações nas quais descansem a mente e cansem o corpo para que, quando chegar a hora de ter concentração para aprender, isso não seja maçante e sofrível. Quando se nota que grande parte de uma turma está inquieta, improdutiva ou indisciplinada, mais do que ir atrás de remédios, é hora de repensar a maneira como as aulas estão sendo organizadas. Uma resolução para as dificuldades e necessidades dos alunos é abrir um espaço de diálogo. Com isso, sugestões interessantes sobre os assuntos de interesse da maioria da classe e as maneiras de abordá-los podem ser colocadas em debate. A abertura faz com que as crianças entendam que têm voz e que são diretamente responsáveis pelo seu processo de aprendizagem.