A automedicação e os riscos trazidos pela mesma estão presentes no território brasileiro desde a chegada de portugueses, os mesmos encontravam-se doentes e sem médicos a única saída estava na automedicação. Deste modo, observa-se que o consumo de medicamentos sem prescrição medica não é algo novo no Brasil, visto que a pratica tornou-se cultural. Portanto, torna-se indiscutível que a automedicação é fruto de vários fatores sejam esses culturais, sejam pela desinformação sobre os prejuízos trazidos pela mesma. Desde a chegada de portugueses, a automedicação se faz presente em solo brasileiro, a mesma vem sendo passada de geração para geração como forma de conhecimento empírico. Haja visto que vários medicamentos estão ao alcance da população em diversos pontos de venda facilitando a compra e o uso indevido o que acaba promovendo que tal habito passe a fazer parte da culta da população de um modo geral podendo gerar problemas para vários indivíduos visto que muitas vezes medicamentos são consumidos e indicados de forma indevida. A frase do escritor Victor Hugo retrata muito bem os riscos trazidos pela automedicação “lobo em pele de cordeiro”, o que muitas vezes aparenta ser inofensivo esconde grandes perigos como é o caso da automedicação, algo tão simples como comprar e tomar um antibiótico por conta própria pode acarretar graves problemas, estima-se que 26.000 pessoas morrem por ano por conta da automedicação, números extremamente alarmantes e que uma grande parte da população não tem noção o que acaba fazendo com que a automedicação continue se espalhando. Portanto, cabe ao Ministério da Saúde o desenvolvimento de debates com profissionais da área e que os mesmos sejam levados a postos de saúde, escolas e aos grandes meios de comunicação como televisão e internet para que a problemática seja apresentada á sociedade, fazendo com que a população alerte-se sobre os riscos corridos e sobre as formas corretas de conseguir e consumir medicamentos. No entanto, faz-se necessário uma parceria entre órgãos de justiça do Estado juntamente com a ANVISA para que haja o desenvolvimento de leis que proíbam a venda de medicamentos em locais não especializados e sem receita médica e para que haja uma fiscalização frequente, controlando e reduzindo a automedicação, logo controlando um futuro problema de saúde pública de todos os vírus o pior é o da automedicação cabe a população decidir se deseja obter o mesmo.