Título da redação:

Consequências de uma saúde precária

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 10/06/2016

Hospitais lotados, falta de estrutura e de profissionais da saúde e altos preços nos particulares são fáceis de ser encontrados no Brasil; tais problemas são alguns dos motivos para que a população evite visitas a estes, tornando a automedicação uma medida considerável. Esta atitude pode provocar problemas sérios na saúde dos brasileiros, cujo plano de saúde algum é capaz de cobrir. A escassez de políticas públicas no setor da saúde é uma faceta brasileira. Atualmente, a demanda por médicos especializados e o aumento no preço das consultas geram grandes filas nas portas dos hospitais, o que repele a população destes - já que tal ambiente é propício para adquirir viroses. Com receio, o indivíduo prioriza o tratamento em domicílio por meio da automedicação. Um fulano negligente com cefaleia e dores musculares inicialmente procuraria um analgésico composto por dipirona ou paracetamol a fim de retardar os sintomas para que possa continuar a correria do dia-a-dia ao invés do repouso. Tal medida acontece comumente nos lares brasileiros, porém pode piorar a situação em casos de dengue, por exemplo, cujo o uso destes medicamentos pode levar o doente à óbito. A automedicação também pode tornar-se um vício, devido à necessidade de curar-se rapidamente para aproveitar o dia ao máximo. Tal uso contínuo e inconsequente pode causar uma disfuncionalidade na droga, já que o organismo acaba acostumando-se com esta; ademais, os vírus e as bactérias tornam-se cada vez mais fortes por consequência das mutações, levando remédios antes eficientes à inúteis. Diante de tais fatos, é necessário resolver os problemas da automedicação do brasileiro de forma eficiente. Em primeiro lugar, é preciso disseminar as informações sobre as consequências de tal ato por meio de compartilhamento em redes sociais e de informativos do próprio órgão público responsável. Em segundo lugar, é importante que o poder executivo do Brasil resolva a demanda de médicos nos hospitais públicos e fiscalize de forma intolerante a má utilização da verba voltada à saúde.