Título da redação:

Automedição: remédio ou veneno?

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 01/05/2016

Intoxicação, exagero na dosagem, reações alérgicas, esses são alguns dos sintomas desenvolvidos por quem consome remédios sem prescrição médica e traz divergências de opiniões quanto a este comportamento cultural na sociedade brasileira. Dentre tantos fatores relevantes, destacam-se os seus perigos, como também, a omissão de informações à população. Um aspecto a ser considerado é o hábito do brasileiro em automedicar-se, muitas vezes negligenciando que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem. Segundo a pesquisa ICTQ (Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade), 76,4% dos brasileiros tomam medicamentos sem prescrição médica. Tendo em vista esse dado alarmante para que o quadro dos pacientes não piore, assim, não se deve tomar remédio sem prescrição médica. Além disso, a chamada automedicação enraizada na cultura brasileira só vem agravando o quadro de hospitais públicos cada vez mais lotados. Não raro, acontece agravamento de doenças, com o antibiótico, que usado em excesso pode agravar a doença adquirida pela imunidade à droga, e os remédios ácidos que agravam a dengue podendo até levar o paciente a óbito. Por isso, é necessário que o médico indique qual é o remédio indicado e quantidade indicada para o tratamento. Com o intuito de diminuir os casos e riscos à população causados pela automedicação é fundamental que a ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) promova um curso especializado em automedicação com genéricos para os profissionais saibam instruir à dosagem dos medicamentos, sendo relevante, ainda, que o governo fiscalize as farmácias que descumprirem a venda de remédios sem prescrição adequada e as punam.