Define-se como automedicação o consumo de remédios sem prescrição médica.Tal ato é comum na sociedade brasileira e esse fato pode ser comprovado através de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Georografia e Estatísticas – IBGE- onde mostra que 90% da população se automedica e destes 98% estão no Sudeste. Como já dito, é um costume social tomar remédios por conta própria logo que se sente uma dor julgada como sem importância. Causa disso é o fato da dificuldade em conseguir uma vaga em hospitais,pronto atendimento e outras instituições para ser atendido e a escassez de profissionais qualificados. Outro ponto é a influência da mídia publicitária sobre o corpo social mostrando em propagandas a facilidade de comprar remédios sem prescrição médica nas farmácias. Muitas vezes ao se automedicar a pessoa está camuflando uma doença que começa com sinais “leves” e que passam ao tomar um remédio da famosa “farmacinha” que existe na casa da população, ainda nessa lógica, o risco do organismo se acostumar ao medicamento é alto, isso leva a pessoa a aumenta a dose do mesmo e correr o risco de vir a óbito. Para combater esse costume o Ministério da Saúde deverá investir em profissionais qualificados e locais estruturados, os poderes legislativo e judiciário criarem leis e executarem as mesma de forma regular. A mídia por sua vez terá que rever sua influencia para que as pessoas visitem um médico ao invés de saírem comprando remédios nas farmácias, enquanto as famílias devem fazer uma autoanálise para se conscientizarem sobre quando devem ou não ingerirem remédios por conta própria, diminuindo assim sua educação alienada pela mídia e procurarem uma educação mais informativa para passarem as crianças.