Título da redação:

Automedicação não é a melhor opção

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 27/03/2016

O Brasil é fruto da fusão de várias culturas, dentre elas a indígena,a qual deixou como herança a prática da automedicação, ato de ingerir medicamentos sem a prescrição de um profissional habilitado,que se faz presente nos dias atuais. A automedicação é resultado de propagandas de marketing e omissão de informações à população, podendo agravar o quadro clínico do enfermo. Conforme isso, o interesse econômico da indústria farmacêutica produz propagandas com efeito educacional. O marketing usado conduz os públicos a se automedicarem para alívios rápidos. Os indivíduos, crentes na propaganda, ajudam a disseminar as informações contidas nessa, ampliando assim o uso inadequado de determinado medicamento. Outrossim,o sistema educacional brasileiro possui um deficit no âmbito de orientação à automedicação. A geração leiga sobre as consequências que tal prática pode causar, contribui com a permanência dessa na identidade cultural do Brasil. Além disso, a automedicação almeja a cura dos sintomas e não das causas. Muitas vezes o alívio dos sintomas não significa a cura, portanto o agente causador do desconforto permanece no organismo e o ingerimento de medicamentos inadequados aumentam a sua resistência, como é o caso do uso inadequado de antibióticos que tendem a aumentar a força que defende as bactérias. Portanto, visto que a automedicação é um hábito cultural que possui efeitos de caráter negativo e previsto que o custo benefício da medicina preventiva é mais viável, é necessário que as próximas gerações eliminem essa prática de sua identidade, para isso se faz necessário a mídia e escolas conscientizarem e educarem seus públicos sobre o referido ato,indivíduos fazerem o uso do SUS ou convênios, para que com a prevenção não seja necessário o uso de medicamentos inadequados,o Estado, por sua vez, não deve-se omitir nessa causa,realizando a fiscalização da venda de remédios que exigem a prescrição médica e, de forma mais radical, censurar as propagandas da indústria farmacêutica.