Título da redação:

Automedicação: Geração em geração

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 05/04/2016

Desde pequenos, os indivíduos são condicionados a automedicação, seja pelo vizinho, pelos avós ou pelos pais. A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece que a automedicação é capaz de resolver uma cólica abdominal ou uma simples dor de cabeça, o grande cerne é o hábito dessa prática no que se refere a patologias mais delicadas. Dados levantados pela OMS afirmam que, 9 a cada 10 pessoas reconhecem a automedicação e possíveis complicações do mesmo, e que os jovens estão mais adeptos, cerca de 76% do total da população. Isso se deve ao fato da facilidade de buscas por informações na internet, e que muitos indivíduos acham desnecessárias o apelo por consultas médicas, e alguns ainda afirmam que, a influência da automedicação advém da dificuldade de acesso a planos de saúde além da precária estrutura no sistema público. Sobre esse prisma, não se pode deixar de estender a responsabilidade da automedicação sobre a mídia, que por sua vez usam diversas estratégias apelativas. Cerca de 1/3 da população admite que são induzidas a consumir medicamentos porque viu a propaganda na Tv e que ação contra dor e mal-estar é instantânea eficaz. Entretanto, é importante ressaltar que, remédios por mais simples que sejam não são inócuos, e muitos deles provocam efeitos colaterais que sofrem variância entre efeitos pequenos, médios e graves a saúde do individuo. Portanto, sabe-se que um dos maiores desafios é educar a população afim de evitar o vício de automedicação, responsável pelo desencadeamento de diversas outras doenças. Para que isso ocorra com eficiência, é de extrema importância que o Estado regulamente leis que tenham como principal objetivo a maior rigorosidade na fiscalização de compra e venda de medicamentos, além disso, cada município deve orientar o cidadão para procurar um posto de saúde quando os sintomas forem suspeitos, e claro, proibir a propaganda de remédios que visam somente o lucro sem se preocupar com o bem-estar da sociedade.