Frequentemente o corpo dá sinais de que tem alguma coisa errada. Tais sintomas apresentam-se como febre, dores de cabeça, mal estar etc. Devido à correria do dia a dia, muitas são as pessoas que se automedicam e ignoram o que o corpo tenta lhes dizer. Por vezes, pode ser apenas um sintoma qualquer, entretanto, pode estar associado a uma causa muito mais grave. A mídia surge como agravante nesse cenário, pois constantemente vemos inúmeras propagandas de medicamentos, o que leva o consumidor a crer que é capaz de prescrever um medicamento para si ou indicá-lo a outrem. A automedicação, geralmente, esconde sintomas de doenças que podiam ser previamente tratadas. Tratando-se apenas o sintoma e não investigando a causa deste é possível que, por exemplo, uma simples dor de cabeça ao longo do tempo vire um tumor cerebral. A negligência na hora de procurar um médico é grande, uma vez que a maioria depende do sistema público de saúde que deixa a desejar em vários aspectos. O brasileiro na maioria dos casos resolve as coisas com um “jeitinho” fácil e rápido. Entretanto, é leigo, pois sequer imagina as consequências disso. Se automedicando poderá agravar a doença, tornando ineficaz muitos remédios e concomitantemente fortalecendo o vírus ou bactéria, ocasionando dificuldades no próprio tratamento. Na pior das hipóteses, devido ao fortalecimento do vírus/bactéria, este pode se espalhar, gerando até mesmo uma epidemia. Para que ocorra uma amenização dos problemas gerados por esse ato, é preciso que haja grande investimento em campanhas que visem à conscientização. Tais campanhas devem ser feitas em todos os âmbitos da sociedade, sendo colocadas em prática pelo governo com o auxílio da mídia para difundir as ideias. A implementação de uma fiscalização mais rígida faz-se necessário, pois há drogarias que comercializam medicamentos sem a receita. Tal fiscalização pode ser feita pela polícia civil. Todavia, a conscientização e a fiscalização não irão ser suficientes, caso o governo não melhore o sistema público de saúde. Uma vez que a população deve ter o auxílio que necessita para o tratamento adequado. Desse modo, é possível que haja gradativa diminuição dos efeitos da automedicação.