Em um sistema de saúde que não realiza o acompanhamento de seus cidadãos diversos problemas podem ocorrer. No Brasil, por exemplo, já que ele não é obrigatório, muitos optam pela automedicação, as consequências desse ato são variáveis, desde problemas como danos à saúde e até mesmo o aumento da resistência bacteriana. Na Inglaterra, todo cidadão para desfrutar da saúde gratuita necessita ir ao médico semestralmente para realizar consultas preventivas. Já no Brasil o momento de ir ao médico, muitas vezes, é quando o problema já está consumado e necessita ser tratado. Isso é prejudicial não só ao paciente, como também ao sistema de saúde. Como se não bastasse, a automedicação existe como solução de doenças. Ela promete diversos benefícios, como a solução rápida da moléstia, desse modo o indivíduo não tem compromisso com o hospital. Contudo, conforme a Organização Mundial de Saúde, 29% dos óbitos no Brasil existem devido à intoxicação medicamentosa. A automedicação, portanto, deve ser restringida. Para que isso ocorra é necessário que o poder legislativo altere a forma que o SUS opera, começando com medidas que busquem realizar consultas preventivas semestralmente, junto a isso a divulgação para o cidadão do malefício que este causa ao não ter cuidado ao se automedicar deve ocorrer.