O ser humano tem uma certa tendência a ir pelo caminho mais fácil, claro, por que enfrentar horas na sala de espera de uma emergência se dá para passar em uma farmácia e já sair dela com a primeira dose tomada ou, então, assaltar a caixinha de remédios que sobraram de antigos tratamentos. E como saber qual medicamento tomar? Hoje em dia com os meios de informação tão difundidos, como a internet por exemplo, que nos fornecem tudo, ou mais precisamente, quase tudo que pensamos dever saber. Efeitos colaterais parecem irrisórios a primeira vista comparados aos sintomas eminentes e então a ingestão de medicamentos se torna cada vez mais frequente - devido a uma tolerância crescente ao seu efeito - até se adquirir o hábito se automedicar, ou seja, tomar um ou mais remédios todos os dias para desempenhar funções fisiológicas básicas do corpo humano mais facilmente, como dormir, comer, se exercitar, desenvolver músculos. Forçando reações fisiológicas em uma rotina específica, tornando-se psicologicamente dependente dos medicamentos que usa. Uma alimentação balanceada e um estilo de vida saudável com a pratica regular de exercícios nos previne de precisar se automedicar. Suprir os nutrientes necessários e evitar hábitos nocivos permite ao corpo desempenhar suas funções básicas normalmente. A automedicação implica na falsa crença de que tal estilo de vida é desnecessário, já que é mais fácil tomar pílulas do que recusar ocasionalmente comidas excessivamente gordurosas e praticar exercícios com a devida frequência.