A ausência e falha na fiscalização por parte dos órgãos competentes, ausência de ética e responsabilidade por parte dos estabelecimentos, ausência de campanhas efetivas do Ministério da Saúde no combate ao uso irracional de medicamentos e a falta de estrutura médica hospitalar são fatores que desde sempre vem causando a automedicação na vida dos brasileiros. Em primeiro lugar, o fácil acesso imposto pela mídia tem se tornado algo comum nos últimos tempos. As propagandas feitas com a promessa de cura rápida e indicando para os consumidores consultar um médico apenas se os sintomas persistirem é algo que influência os mesmos a acharem que é um modo mais fácil e sem despesas de conseguir a cura da doença. Esses meios de comunicação acabam por distorcer a informação e torna a ideia de automedicação algo correto de se fazer. Em segundo lugar, os consumidores se acham aptos para adquirir qualquer tipo de medicamento, o que pode ocasionar diversos problemas futuros como intoxicação, reações alérgicas, dependência do remédio e até mesmo a morte. Na maioria das vezes amigos e familiares incentivam o uso de remédios para alguns sintomas como febre, dor de cabeça, náuseas, gripe, inflamações e dores no corpo, apesar do alivio imediato, o uso inadequado pode comprometer certos tratamentos ou até mesmo fazer combinações inadequadas de remédios diferentes com funções diferentes. Em decorrência disso, pode ser feito campanhas nas televisões, escolas, internet, panfletos, palestras e dentre outros meios, visto que as campanhas são um dos meios mais eficientes e abrangente de repassar ideias. Seriam campanhas mostrando a importância de consultar um profissional antes de se automedicar e a importância de cuidar da saúde que é algo tão valioso.