Comtempla-se hoje no Brasil, um fenômeno preocupante, a automedicação corriqueira, principalmente entre os jovens. A necessidade de conseguir alívio dos sintomas de forma rápida e a facilidade para comprar os medicamentos, são os principais fatores que contribuem para sustentar esta pratica abusiva. Vê-se, a todo Instante, jovens fazendo uso indiscriminado de diversos fármacos, sem ao menos, ler a bula. Tal fato é inaceitável, pois segundo a pesquisa do ICTQ (Instituto ciência tecnologia e qualidade), quase 35 mil pessoas sofreram intoxicação por remédios que são administrado por conta própria. Os jovens são a maioria nestes dados, visto que, nascidos na era do imediatismo estes possuem tendência a não ter disposição para marcar consulta médica. Assim, recorrem a medicamentos que aliviam apenas os sintomas, causando um efeito viciativo. Também, nota-se a falta de controle na gama de analgésicos e antitérmicos. Uma vez, que, o indivíduo não tem um limite para a sua compra, o que é inadmissível, pois, assim, o consumidor fica livre par aumentar a dose recomendada e prolongar o seu uso mais uma vez, os adolescentes são os que mais recorrem a essa pratica, já que, esses indivíduos são mais permissivos e menos sensatos. Diante dos aspectos analisados, é necessário a conscientização dos jovens quanto ao risco da automedicação. Isso pode ser feito através de forte campanha na TV e outros meios. Ademais, como complemento é imperioso que haja um programa de instalação obrigatória nos computadores das farmácias. Este mecanismo deve relacionar a compra dos remédios que não necessitam de receita a um CPF, indicando a quantidade comprada e a distância de uma compra de outra. Assim, permitindo a compra sem receita somente se o indivíduo não for um usuário negligente.