Ao término da vida escolar do jovem a ansiedade de conseguir o primeiro emprego é inevitável,entretanto,fatores como a experiência profissional e a questão da qualificação impedem que o alcance desse objetivo aconteça no tempo desejado. A crise financeira , o desemprego e a restrição do mercado de trabalho são outras causas interligadas que dificultam a inserção do jovem no mercado de trabalho, onde em um momento que o País convive com um problema econômico , como é o caso do Brasil atualmente, onde o mercado de trabalho tem se fechado e como consequência a concorrência para disputa de vagas se tornou maior, a preferência para a ocupação de um cargo é dada para o indivíduo que possui uma vasta experiência ou o o mais qualificado. Ainda convém lembrar que nem sempre uma formação acadêmica é sinônimo de emprego garantido na área de especialização ,onde programas como Sisu, Pro Uni e Fies ampliaram o acesso ao ensino superior observa-se que a evidência de que não há demanda para todos , como cita o professor de economia da USP Hélio Zylberstajn em uma matéria feita em 2016 no G1" O número total de graduados seria superior ao que o mercado brasileiro pode suportar". O que consequentemente levam os jovens a ocuparem áreas divergentes daquelas em que se especializarão para terem uma fonte de sustento , muitas das vezes se submetendo a receber uma remuneração inferior daquela que sua formação lhe permite,desencadeando então uma desvalorização de seu diploma. Em virtude dos aspectos mencionados, se faz necessário uma maior ampliação de programas sociais voltados para a preparação de jovens para o mercado de trabalho, como o projeto atual Jovem Aprendiz e de cursos profissionalizantes, para que estes além da teoria adquirida tenham também a prática de sua função desejada, tendo não somente a experiência tão requisitada ,mas também para uma maior motivação e autoconfiança.