No atual cenário econômico de crise, os jovens encaram desafios de inserção no mercado de trabalho que exige profissionais qualificados e experientes, como também de ausências de políticas públicas governamentais que criem condições de ingresso e permanência nas empresas. O excesso número de demissões decorrentes da imensa crise econômica brasileira, se comparado as admissões são alarmantes. As vagas de trabalho que surgem exigem para a função uma qualificação alta com desempenho eficiente imediato. Mas as escolas não formam, em grande parte, profissionais, mas vestibulandos. Consequentemente, quando chegam a ingressar no primeiro emprego,ao término do ensino médio, não são bem remunerados nem valorizados, a par disso a Organização Internacional do Trabalho(OIT) já informava que “ (...) os jovens inserem-se em condições precárias de informalidade (...).” Neste contexto de escola e empresa, a formação curricular é importante, mas não suficiente para ingressar no mercado formal. Segundo o IBGE em 2014 quase 46% dos estudantes se interessaram pelo ensino profissional. Essa perspectiva positiva atrelada a insegurança do mercado pode ser implementada com políticas públicas de formação profissionalizante e desenvolvimento de talentos como criatividade e empreendedorismo nos estudantes, por exemplo. Características essas essenciais na hora da contratação e permanência no emprego. Segundo ainda a OIT o Brasil é um país de jovens heterogêneos e desiguais em raça, cor, orientação sexual e credo religioso. Logo, assegurar a inserção trabalhista, conciliando a escola, formação técnica e o laser, torna- os mais conscientes de seu futuro. Isso reduziria as estatísticas da alta rotatividade e baixa remuneração dos desses trabalhadores. Diante da atual crise econômica, os jovens são o grupo mais afetado no nível de desemprego, gerando incertezas nas perspectivas de trabalho. A escola deve trabalhar as características pessoais dos alunos como criatividade, atitude, colaborando para formação de empreendedores. Ao poder público(Ministério de Educação) cabe elevar a qualidade do ensino, articulando escolaridade como profissionalização (cursos técnicos). Ao Ministério do Trabalho, fiscalizar a aplicação da Lei de Estágios, organizando a jornada de trabalho e promovendo o diálogo social com empresas, Sindicatos para estimular a produção de conhecimentos, enfatizando as abordagens sociais, profissionais e étnicas dos aprendizes. Tudo isso visando melhorar as perspectivas laborais, a fim de que os jovens consigam sua tão sonhada inserção no mercado e independência financeira.