A inserção dos jovens no mercado de trabalho é um dos grandes desafios da política de emprego nos dias atuais, pois trata-se de um público mais vulnerável, que enfrenta maiores dificuldades de inserção no mercado. Em países como o Brasil, tanto pela baixa escolaridade quanto pela fragilidade da formação educacional. A situação dos jovens no país é agravada pela baixa escolaridade média e pela precária qualidade da educação, deficiências que se tornam mais sérias em face das exigências impostas por grandes empresas. Outra fragilidade brasileira é a idade precoce de entrada dos jovens no mercado de trabalho, principalmente os de familias mais pobres, o que reduz as chances de ascensão profissional. Outra preocupação é o crescimento do contingente de trabalhadores mais velhos que, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, sofre um aumento de 1,1% apenas em 2016. É possível notar que empresas empregam com pouca responsabilidade social, contribuindo para o aumento do desemprego juvenil. Portanto é necessário que o Estado tome iniciativas para dar condições para o reforço da formação e qualificação educacional, incentivando os jovens a permanecerem na escola e oferecendo requalificação e reciclagem para aqueles que não obtiveram boa formação. Empresas devem criar programas para inserção juvenil, dando um bom direcionamento e oportunidade a todos.