Segundo dados do IBGE, o Brasil atingiu a marca de 13,5 milhões de desempregados em 2017. Esse dado pode ser evidenciado pelo agravamento da crise econômica, com cortes de gastos na educação e a redução de admissões tanto no setor público, quanto privado. Dessa forma, o mercado de trabalho acaba demitindo mais e os jovens passam a enfrentar maior dificuldade ao tentarem inserirem-se nesse meio. A precariedade de subsídios aplicados no setor educacional torna o ambiente despreparado para qualificar o jovem para ocupar uma profissão. A deficiência em avaliar o rendimento dos estudantes libera-o para a sociedade com poucos conhecimentos que, se não agregados de um curso técnico ou superior, ou espelizações e estágios, tende a prejudicar ainda mais a ocupação de um cargo. Além disso, as empresas atualmente passam a exigir cada vez mais experiência e um currículo com boas avaliações. Nesse sentido, as poucas vagas geralmente são ocupadas por pessoas mais velhas e de classe média ou alta, devido a maior possibilidade em atender a esses quesitos. Por outro lado, a maior parte da população, de renda e escolaridade baixa, enfrentam mais barreiras e sofrem repulsa e desvantagem na hora de serem contratadas, intensificando, dessa maneira, o desemprego dessa parcela. Torna-se evidente, portanto, que o jovem tem apresentado obstáculos para aprovação no mercado de trabalho em um ambiente cada vez mais saturado e insuficiente para a demanda. Para reverter esse processo, faz-se necessário que o Estado invista mais na educação, disponibilizando materiais e profissionais qualificados, além de realizar testes que meçam o rendimento estudantil e assim prepare-o melhor. Por sua vez, a Iniciativa Privada deve oferecer estágios e cursos profissionalizantes e, por meio de um certificado, gerar a avaliação do profissional. Na mesma medida, através de propagadas e anúncios, a mídia pode auxiliar divulgando locais que apresentem vagas de emprego e, mediante ficções engajas, incentivar a população a adquirir especializações e graduações.