Exigências, e desvalorização do estudo. São fatores que contribuem para o problema da escassez de oportunidades de trabalho para os jovens atualmente. A exigência por trabalhadores experientes, e a desvalorização do estudo e da qualificação são causas dessa baixa perspectiva de emprego. Primeiramente, observa-se que o atual cenário empregador, é um cenário de seleção, as empresas atualmente estão selecionando seus funcionários baseado na experiência do indivíduo, que não é ensinada nos sistemas de ensino brasileiro. Segundo a PNADC o número de trabalhadores em exercício com mais de 59 anos cresceu quase 2% em 2016 e o número de jovens na faixa de vinte anos, trabalhando, caiu em quase 9% no mesmo ano. Visto que, a seleção e as exigências pelas empresas não são baseadas em estudo e qualificação e sim em experiência, esse fator motiva a desvalorização do engresso no ensino superior e consequentemente leva à quedas no número de profissionais especializados do país. Além disso, outro motivador é a reforma da previdência, que leva os jovens ao desejo de trabalhar, para poder se aposentar, sendo assim, quanto maior a procura de emprego ao mesmo tempo, menor será a perspectiva, pois o mercado não conseguirá atender à todos. Portanto, é evidente que atitudes sejam tomadas para que o mercado de trabalho seja capaz de atender a necessidade de todos. Dessa forma, é importante primeiramente que o ministério da educação elabore projetos de ensino preparatórios para o mercado de trabalho, para que assim, os jovens possam adquirir experiência, é relevante também, que as grandes empresas juntamente com instituições educacionais promovam campanhas de incentivo ao estudo técnico e superior, assegurando aos jovens assim, que a especialização é de suma importância para o mercado de trabalho. Além disso, é necessário também, que o governo federal esclareça as reais propostas da reforma da previdência.