A inclusão de indivíduos no mercado de trabalho é uma problemática pertinente no Brasil,visto que em 2016 o número de desempregados estava acima das 10 milhões de pessoas.Além disso,um grupo que sofre especificamente com a dificuldade de inclusão é o dos jovens,que adentra a competição por emprego possuindo diversas desvantagens que impedem a formação desses futuros profissionais. Nessa perspectiva,é evidente que o jovens não são alvo dos contratantes devido a diminuição dos empregos de baixa qualificação no Brasil,pois o país segue a tendência mundial de automatização que ocasiona o desemprego milhares de pessoas tanto no âmbito produtivo no campo quanto na área de serviços nas cidades. Outro fator relevante,é a super valorização de currículo nos postos de trabalho que não necessitam de muita especialização,de forma que mesmo aqueles que possuem competência para um determinado cargo ficam a mercê do desemprego,já que os contratantes preferem uma pessoa com mais experiência.Devido isso,os estudantes são prejudicados pois não possuem aptidão no mundo trabalhista devido ao método escolar que não tem como proposta ensinar assuntos necessariamente práticos e sim moldar uma mente culta. Portanto,para que a juventude brasileira seja representada na economia ,é necessária uma melhor transição dos estudantes para o mercado de trabalho com uma reformulação do currículo escolar que deve ser acompanhada pelo aumento da remuneração salarial dos professores para valorizar essa profissão.E,em ação conjunta as empresas devem reestruturar as suas exigências contratuais,permitindo um espaço para os mais novos nos serviços a serem prestados.