Com o advento das Revoluções Industriais, uma maior especialização e exigência técnica tornaram-se fundamentais para a seleção de profissionais competentes para o exercício do labor. Porém, no século XXI, os jovens recém-formados em graduações ou cursos técnicos enfrentam dilemas quanto ao mercado de trabalho. Fatores como o receio ao atual cenário de desemprego ou até mesmo a falta de experiência assustam os futuros empregados. Em primeiro lugar, vale ressaltar a questão de que o número de desempregados aumentou e expõem os adolescentes que buscam determinada profissão a uma situação delicada. Pesquisas feitas pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, mostra que apenas no Brasil há mais de 14 milhões de brasileiros sem emprego, o que corresponde ao estado da Bahia. Além disso, pesquisas mostram que houve um decréscimo de pouco mais de 8 % de indivíduos ocupados entre 14 e 24 anos, o que leva os jovens a temerem a escassez de oportunidades na inserção no mercado trabalhista. Ademais, a inexperiência desses profissionais conduz também a um processo dificultado para a obtenção de trabalho. Empresas especializadas do setor secundário e terciário, atualmente, mostram preferências por empregados com mais anos de experiências no ramo. Ao contrário da queda entre os mais jovens, o índice de trabalhadores com mais de 59 anos aumentou em mais de 1% no Brasil. Isso reflete em um envelhecimento da população no mercado de trabalho e a falta de oportunidade para os noviços. Fica evidente, portanto, que deve-se haver uma mobilização no sentido de ampliar as perspectivas de emprego para com os indivíduos mais novos. Primeiramente, o Governo Federal deve agir de forma imediata no combate ao desemprego por meio da adoção de incentivos fiscais aos diversos ramos empresariais, de modo a expandir o mercado e, consequentemente, possibilitar a criação de novos empregos. Outrossim, o Ministério da Educação deve firmar parcerias com empresas afins aos objetivos de trabalho dos estudantes na graduação, para que, assim, eles possam se habituar ao ambiente de trabalho e obtenham experiência. Dessa maneira, a qualificação exigida desde a Revolução Industrial será aliada à juventude e beneficiará a todos.