Dentre todos os fatores que compõem a essência da sociedade, nota-se, intrinsecamente, o trabalho. Numa analogia à física, o trabalho é a força exercida num espaço, que, socialmente, reflete a desigualdade educacional e capital inerente ao corpo social. Num panorama contemporâneo, constata-se as dificuldades dos adolescentes na busca por plenitude pessoal na vida expediente. Indubitavelmente, as relações profissionais, nos dias de hoje, estão avidamente influenciadas pelo mundo tecnológico. Nesse cenário, com a substituição do manuel pelo binário, somado ao exponente contingente populacional, a procura pela vida profissional pela geração mais jovem é obstruída. Não obstante, o jovem é interrompido pelo argumento mais corriqueiro na negação desse: a inexperiência. O dito é indiciado pelo fato de que, nos últimos 7 anos, a população economicamente ativa juvenil decaiu 11%, segundo a Valor Econômico. Consequentemente, a busca pela bagagem torna-se ordinária e evidencia-se o denominador comum do cidadão e do profissional: a educação. Outrossim, o estado das escolas, atualmente, não proporciona aos jovens uma condição viável para esses se ingressarem no mercado de trabalho e quando adentram, majoritariamente, representam a parcela mais favorecida economicamente, que teve uma educação precisa, ou é empregado em estabelecimentos com condições e salários precários, muitas vezes direcionados à escravidão. Destarte, fica clara a necessidade de medidas interventivas enraizadas no pressuposto de Immanuel Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele."Então, o MEC deve proporcionar uma educação direcionada à carreira do estudante, com a reformação de escolas, valorização do professor e incentivo à especialização profissional. Ademais, o Estado deve promulgas leis que visam os direitos trabalhistas juvenis, visionando distanciá-los das repressões capitalistas.