A entrada do jovem no mercado de trabalho é um desafio para as políticas de emprego visto que esse público tende a encontrar maior dificuldade para ingressar no meio produtivo devido à sua falta de experiência e, em países como o Brasil, uma educação deficitária. As empresas, em geral, preferem contratar profissionais com mais experiência, dispensando ou reduzindo, assim, os custos de treinamento. Políticas como as de “jovem aprendiz” tentam estimular a contratação de menores entre 14 e 18 anos mediante incentivos fiscais. A ideia dessa política é que ao atingir a maioridade, o jovem que foi aprendiz já tenha a experiência necessária para ingressar no mercado de trabalho. No entanto, as vagas de aprendizes não são grandes e nem sempre se enquadram com o perfil de muitos jovens que estão para ingressar nas áreas produtivas. Uma educação vocacional, menos generalista, pode ser uma alternativa para favorecer a entrada do jovem nos meios produtivos, pois reduzirá os custos com treinamento, por parte do empregador, e entregará ao mercado mão de obra qualificada.