Durante muitos anos a formação superior e a experiência tornaram-se os principais critérios exigidos por empresas na hora de contratar um profissional. Atualmente, o mercado de trabalho incrementou outros critérios que também são essenciais para preencher a vaga de trabalho. Além disso, houve uma ampliação contratual, que permitiu uma maior procura por jovens profissionais. Contudo, a falta de formação e preparação para o mercado de trabalho impede que muitos jovens possam ocupar as vagas ofertadas. É importante, entretanto, analisar o contexto atual do Brasil que desde 2015 enfrenta uma das piores crises econômicas de sua história. A crise econômica brasileira atingiu todos os setores da sociedade. Contudo, a área mais afetada foi o mercado de trabalho, o qual provocou demissões em massa, chegando ao número de 12 milhões de desempregados no inicio de 2017. Tornando-se evidente a necessidade de medidas que possam modificar essa realidade no Brasil. Apesar disso, ao mesmo tempo em que o país possui um enorme taxa de desemprego e ainda sofre um paradoxo no meio trabalhista. Segundo especialistas econômicos – do Departamento Intersticial de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) – torna-se cada vez mais comum a ampliação de vagas nas áreas técnicas do mercado de trabalho, sendo essas as carreiras promissoras em um futuro próximo. Porém, as vagas não são completamente preenchidas devido a ausência de formação técnica e da preparação profissional exigidas pelo novo mercado de trabalho. Fica claro, portanto, que o atual mercado – mesmo em crise- ainda busca por profissionais tecnicamente capacitados e preparados. Para mudar essa realidade, cabe o Estado e as escolas elaborarem medidas efetivas que anseiam as perspectivas do mercado de trabalho. Assim, ao Governo cabe o dever de investir, através de inciativas privadas, no ensino publico com a inclusão de cursos técnicos e a ampliação das aulas de línguas estrangeiras, afim profissionalizar o jovem para o mercado. Às escolas, convém o trabalho em conjunto entre professores e o empresariado, onde possam realizar atividades extracurriculares e palestras que possam simular e ensinar habilidades de liderança e trabalhos em grupos, além de trabalhar a postura e o comportamento do jovem para que dessa forma os alunos possam atender as exigências do mercado e tornarem-se futuros profissionais