Na obra do autor judeu-austríaco Stefan Zweig, de 1941, o Brasil é intitulado como país do futuro. Sob tal ótica, a problemática das perspectivas de trabalho dos jovens brasileiros, atualmente faz com que a tese de Zweig seja questionada. Além disso, se por um lado a crise financeira brasileira tornou a admissão dos jovens no mercado de trabalho mais difícil, por outro o sistema educacional não está preparando-os de forma adequada para lidar com questões relacionadas ao trabalho. De acordo com dados da PEA (População Economicamente Ativa), o número de jovens de 14 a 24 anos ocupados recuou 8,4% em 2016, enquanto que o dos trabalhadores com mais de 59 anos cresceu 1,1%. Nesse contexto, a crise econômica que o Brasil está passando afetou drasticamente os jovens trabalhadores, fazendo o mercado tornar-se mais exigente e que pessoas mais experientes tenham mais oportunidades em detrimento de outras (ficando excluídas do mercado formal). Segundo Immanuel Kant, na teoria do Imperativo Categórico, os indivíduos deveriam ser tradados não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que possuem dignidade. Dessa forma, percebe-se que a sociedade tem ido de encontro ao seu pensamento, uma vez que algumas escolas estão preocupadas somente em aprovar o aluno em vestibulares e não em formar pessoas educadas e preparadas para ter sucesso em tudo que o mercado colocar a sua frente. Infere-se, portanto, que as perspectivas de trabalho dos jovens no Brasil tem se tornado um problema a ser solucionado. Dessa forma, é necessário que o governo, na figura do presidente da república adote meios necessários para retirar o país da recessão econômica em curto prazo, para restabelecer os postos de trabalho. Ademais, o Ministério da Educação deve implantar em todas as escolas (de ensino fundamental e médio), o ensino das matérias de filosofia e sociologia, a fim de formar pessoas mais preparadas e conscientes para enfrentar os problemas do mercado de trabalho.