A população economicamente ativa (PEA) de um país abrange aqueles que têm idade entre 15 à 65 anos, ou seja, que já podem contribuir para a economia. Contudo, esses jovens apresentam dificuldade para adentrar no mercado de trabalho, seja na condição de aprendiz, estagiário ou de trabalhador efetivo. Segundo Karl Marx, as classes sociais são estabelecidas de acordo com a relação entre os indivíduos e os meios de produção. Dessa forma, os que dispõem dos meios de produção formam a burguesia, enquanto os que só têm a oferecer sua força de trabalho correspondem ao proletariado. Portanto, esse último encontra-se, naturalmente, em desvantagem e essa situação é ainda pior quando se é um jovem em busca da sua inserção no mercado de trabalho e são inúmeros os motivos para tamanha dificuldade. Dentre eles, os principais são a falta de experiência e a difícil negociação entre os recém-formados e os possíveis contratantes. A forma encontrada por essa parcela da população para superar a falta de experiência era investir ainda mais nos estudos, através de uma especialização, mestrado, intercâmbio e afins, retardando a entrada no mercado de trabalho. Todavia, diante da recente crise econômica que o Brasil enfrentou, muitas pessoas foram impedidas de incrementar seus currículos e tiveram que aceitar cargos que não condiziam com o grau de suas formações como profissionais. Por conseguinte, infelizmente, o que se pode prever com isso é uma precarização da qualidade da mão de obra nacional. Diante do exposto, ficam evidentes as dificuldades enfrentadas pelos mais novos até o mercado de trabalho. Primeiramente, as universidades federais deveriam fazer parcerias com grandes empresas, formando tecnopolos, a fim de que, ainda nas universidades, os estudantes criassem uma noção menos abstrata do trabalho e adquirissem mais experiência. Assim como, a mídia em parceria com o Estado deveria fazer campanhas conscientizando o quanto é importante para a economia de uma país a participação daqueles entre 15 à 65 anos, pois isso diminui a PEA desocupada e reduz os gastos do governo.