É conferida, na atual esfera do mercado de trabalho, a grande exigência por parte das empresas ao buscarem funcionários, sendo assim, é dificultada a inserção dos jovens na esfera trabalhista por estes não terem os requisitos julgados necessários para tais companhias. Em 2016, o número de jovens ocupados obteve um déficit de 8,4% contrapondo com o aumento de mais de 1% da população ativa com mais de 59 anos, segundo a PNADC. Tais dados confirmam a preferência de funcionários experientes por parte das empresas. Este fato se dá devido à má qualidade da formação que os integrantes da juventude recebem de algumas escolas técnicas e instituições de graduação, visto que, há uma cisão considerável entre as situações que os jovens encontram nas instituições de ensino e aquelas que serão encontradas por eles nos locais de trabalho. Por isso, quando o profissional inexperiente se encontra ao serviço, este necessita de uma adaptação à atividade, o que não ocorre com profissionais experientes. Por outro lado, com a expressiva exigência das empresas, candidatos são desclassificados sem ao menos mostrarem suas respectivas habilidades práticas. Dessa forma, as companhias rejeitam concorrentes que poderiam ser de importância na incorporação à companhia. O Ministério da Educação deve fiscalizar, com maior vigor, a qualidade dos cursos ofertados pelas instituições de ensino do Brasil, além de dar sugestões de aulas visando a maior fidelidade entre a conjuntura educacional e a trabalhista. Por fim, as empresas devem aperfeiçoar o processo de seleção dos candidatos, realizando testes práticos com eles no ambiente de trabalho, desse modo, não só a formação dos concorrentes será analisada, mas também o comportamento de cada um deles na realização das atividades-fim.